“Abortos não pá, queremos é gajas boas, mas mesmo boas!”

O sim lá passou, mas não posso deixar de pensar na argumentação utilizada tanto por uns como pelos outros. Dizia um Sr.º do Partido Popular que os abortos seriam pagos pelos contribuintes, é verdade, mas também pagamos as refeições dos que estão detidos por homicídio, por violação sem contar com os pedófilos. E os toxicodependentes? Seringas e metadonas e o caraças? E quantos e quantos aparecem mas urgências vestidos de látex com objectos acidentalmente alojados nas suas profundezas, tipo “Estava eu mais o Nelinho a brincar aos super heróis e eu acidentalmente sentei-me em cima de um pénis de borracha com 40 cm que por azar estava altamente lubrificado, não sei como foi, até me rasgou o fatinho fantasia!”

Quem é que paga isso, somos nós, há pois é! Ao menos podiam era filmar assim essas coisas e depois passar na televisão tipo à hora da Floribela, para o pessoal se rir um bocado. Já estou a imaginar a Judite de Sousa e o Professor Hermano Saraiva a comentar “… neste momento o cirurgião está a tentar arranjar algum espaço não é assim Professor?” “É isso mesmo, há que arranjar espaço para, assim como a Padeira de Aljubarrota com habilidade de mulher guerreira e sem medo os enfiou a todos no forno, é preciso coragem para como dizia, para alargar, ao que parece já passou o cotovelo, incrível!” Isto enquanto o sujeito de rabo para o ar gemia de emoção!

E aquelas senhoras de aspecto lavadinho, que defendiam o sim. O argumento era de que o corpo era da mulher, ok, até aí tudo bem, mas não podiam arranjar qualquer coisa mais interessante para fazer, tipo um curso de strip ou table dance, é só uma ideia. Agora andarem a fazer abortos de três em três meses, assim não!

Eu acho que a solução está mesmo diante de nós. Amigos, atendendo aos ensinamentos da Igreja, ou seja, nada de métodos anticoncepcionais, e olhando os exemplos daqueles seguidores de Deus que andam a desbravar o caminho, tipo Padre Frederico, mais conhecido como “A Bicha da Madeira” vamos descobrir o anal!

É isso mesmo, por fim um argumento de peso para convencer a nossa parceira, para aquela prática que nunca nos passou pela cabeça ou que em caso algum nos continua a latejar no subconsciente e da qual nunca vimos um filme na net, pelo menos hoje!
“Tenho andado a pensar e decidi ser mais temente a Deus fofinha, não quero pecar, não quero que passes pela humilhação de fazeres um aborto, ou seres acusada de gastar o dinheiro dos contribuintes, tenho aqui este livrinho que comprei e que explica tudo, olha que vai ser mais difícil para mim do que para ti, mas não faz mal, eu sacrifico-me!”

Salvo melhor opinião, este é, o meu Parecer!